Inovação é responsabilidade: a tecnologia não anda separada da humanidade
em Inovadora
Esse artigo é parte de uma série que explora os achados do nosso Report RealBrands 2024. Se você quiser acessá-lo na íntegra, vem ler aqui!
No cenário empresarial contemporâneo, a inovação é mais do que um diferencial — é uma necessidade.
Os insights do mundo Inovadora do Report Real Brands 2024 buscam colocar no centro a relevância da inovação para construção de futuros positivos, enfatizando a importância do equilíbrio entre avanços tecnológicos e responsabilidade social.
Esse mundo nos mostra que inovar não é apenas sobre tecnologia de ponta; é também sobre criar um impacto positivo e sustentável. Aqui, o futuro é tecido com responsabilidade, equilibrando avanços tecnológicos com considerações éticas e humanas.
As empresas têm responsabilidade sobre os futuros que criam, e seus consumidores são os maiores incentivadores e apoiadores de um projeto para um mundo melhor. É preciso ser consciente dos impactos de suas inovações, evitando avanços que possam levar a um futuro distópico.
Se as mudanças resultarão em um futuro empolgante ou assustador depende de quem as potencializa. A grande questão em torno da inovação no momento é se as empresas realmente têm o controle e intenções benéficas para a humanidade ao desenvolver essas inovações. A expectativa dos consumidores é que as empresas criem ferramentas que melhorem suas condições de vida, proporcionando conforto, agilidade e oportunidades não apenas para o presente, mas também para o futuro.
Na pesquisa do relatório Accenture Life Trends 2024, 35% dos entrevistados acreditam que todos compartilham o dever de discutir o uso responsável e saudável da tecnologia na sociedade. Nesse contexto, as marcas desempenham um papel fundamental, pois são líderes de inovação e influenciam diretamente como as tecnologias são percebidas e adotadas pela sociedade.
A responsabilidade das marcas não termina na criação de produtos ou serviços inovadores, mas também na consideração cuidadosa das implicações sociais e ambientais.
Além disso, as marcas também estão atentas às preocupações digitais mais sensíveis, tais como a privacidade, segurança cibernética e desigualdade digital. Elas estão na vanguarda da tecnologia responsável, guiando o desenvolvimento de soluções que beneficiam a sociedade e o planeta, sem comprometer valores éticos e sociais essenciais.
O levantamento da Worth Global Style Network aponta que 90% dos dados disponíveis no mundo todo foram criados a partir de 2019. Espera-se que esse volume de dados comece a dobrar a cada 2 anos. Esta informação revela o tamanho da responsabilidade frente à sensibilidade dos dados e da privacidade na atualidade.
Um exemplo do compromisso com a privacidade é o da Apple, empresa com um longo histórico como líder de privacidade, trazendo inovações que mostram às pessoas como os dados são usados, além de outras ferramentas de proteção. Por acreditar que a privacidade é um direito humano fundamental, os designs da Apple trazem recursos como Transparência no Rastreamento em Aplicativos e outros dados de privacidade, que oferecem aos usuários o controle das próprias informações.
Outra responsabilidade implicada nos avanços tecnológicos é a compreensão da valorização da criatividade e potencialidade humana.
47% das pessoas que participaram da pesquisa realizada pela YouGov Global Profiles 2023, o que revela que o medo de ser substituído por uma máquina é muito presente.
Contudo, a criatividade humana é vista como insubstituível e essencial para diferenciar as marcas no futuro. Em meio ao avanço tecnológico, a criatividade humana é um recurso valioso e único.
Enquanto máquinas podem automatizar tarefas e processar dados com precisão, a capacidade de criar, imaginar e inovar continua sendo um dom exclusivamente humano. É essa criatividade que impulsiona a diferenciação no mundo das marcas.
No meio de tantas máquinas inteligentes, o toque humano se destaca como um farol de originalidade e empatia. Neste mundo, as marcas não são apenas fabricantes de produtos; elas são arquitetas de experiências, cultivando conexões profundas e significativas com as pessoas.
Portanto, não se trata apenas de adotar a tecnologia, mas de integrá-la com a singularidade da criatividade humana para criar estratégias de branding e colocar a marca no holofote do mercado. É a criatividade que dá vida às marcas, tornando-as relevantes, memoráveis e autênticas para as pessoas.
Diante de um período de tantas inovações e transformações tecnológicas, lembrar do fator humano não apenas como motor de criatividade, mas como elemento central das interações das marcas é importante.
Na atualidade, as métricas tradicionais baseadas apenas em números são insuficientes para capturar a verdadeira essência do engajamento e do impacto das marcas.
Nesse cenário, as empresas podem abraçar métricas human-driven, a fim de compreender as emoções e o contexto das reações das pessoas. Esqueça os números frios; o que realmente importa são as emoções, as histórias e as experiências que as marcas criam e compartilham.
Métricas mais humanizadas são necessárias para entender melhor o comportamento e as emoções dos consumidores, e assim conectar-se mais com eles. É a humanização dos dados que vai definir o sucesso e o impacto da marca.
A responsabilidade social e a ética não andam separadas da inovação. Sabemos que a tecnologia é uma espada de dois gumes, e as marcas têm o poder (e o dever) de usá-la para o bem.
Provocações: a inovação têm caminhado junto da responsabilidade por aí?
- A sua companhia está pensando ativamente na construção de futuros mais plurais e diversos? Qual o papel da tecnologia nesse sentido?
- Como sua marca pode inovar de maneira responsável, garantindo um futuro positivo e sustentável?
- Quais desafios você vê no equilíbrio entre a automação de processos por meio da tecnologia e a manutenção de uma abordagem criativa no branding?
- Como sua marca está utilizando a tecnologia para enriquecer, e não substituir, a criatividade humana?
- Que medidas sua marca está tomando para garantir a ética e a privacidade na era digital?
- Quais são os desafios que sua marca enfrenta para buscar o equilíbrio entre tecnologia e humanização em suas métricas de branding?
Essas e muitas outras discussões, insights e provocações estão no Report Real Brands 2024 da No Clima. Ficou interessado em acessar o material completo? Vem ler aqui!
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