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Nos últimos anos, temos acompanhado um aumento significativo na preocupação das pessoas com a saúde e o bem-estar. Atualmente, vivemos um verdadeiro boom das discussões sobre saúde mental, autocuidado, práticas de vida saudáveis, equilíbrio da vida profissional e pessoal…
Mas será que entendemos da mesma forma que entendíamos antes?
A resposta é que, na verdade, esse momento de “boom” das discussões sobre saúde e bem-estar reflete uma transformação nas percepções culturais e sociais sobre o que de fato é bem-estar.
Antes, o entendimento de bem-estar era mais centrado na integridade física. Agora, influenciado por mudanças econômicas, sociais e tecnológicas ao longo das décadas, culminando em uma nova compreensão durante a crise da COVID-19, a busca por soluções de bem-estar ampliou-se.
A mudança de mentalidade tem impactado não apenas os consumidores, mas também as marcas, que estão sendo desafiadas a promover experiências de bem-estar mais holísticas e autênticas.
Buscando refletir sobre a relação entre branding e bem-estar, a No Clima desenvolveu o report “Sentir que Marca”. Aqui trazemos algumas reflexões a partir do conteúdo do report, mas, se quiser ter acesso ao material completo, é só conferir aqui!
Mas afinal, qual é o papel das marcas na promoção do bem-estar?
A partir da evolução do conceito de bem-estar ao longo do tempo, agora o bem-estar passa a englobar aspectos emocionais, mentais e sociais, tornando-se uma preocupação mais holística. As marcas, por sua vez, têm sido desafiadas a criar experiências de descompressão, promover debates corajosos e oferecer soluções de bem-estar que vão além do óbvio.
As marcas desempenham um papel crucial na promoção do bem-estar, não apenas como provedoras de produtos e serviços, mas também como catalisadoras de conversas e agentes de transformação. Elas têm a responsabilidade de criar experiências originais que modificam a visão sobre o bem-estar, promover debates sem tabu e garantir que seus discursos sejam benéficos para a saúde das pessoas.
Além disso, as marcas precisam se certificar dos benefícios de bem-estar que propõem e oferecer soluções tanto pontuais quanto a longo prazo.
A responsabilidade das marcas na promoção de saúde e bem-estar vai além das estratégias de marketing. A transparência, a ética e a responsabilidade socioambiental são fundamentais para estabelecer relações genuínas e duradouras com os consumidores. As marcas que promovem bem-estar de forma autêntica, responsável e engajada têm a oportunidade de criar impacto positivo e conquistar a confiança e lealdade dos consumidores, tornando-se líderes no mercado.
Tecnologia e bem-estar combinam?
A tecnologia tem impulsionado novas possibilidades para promover o bem-estar, oferecendo experiências mais completas e conectadas com as necessidades reais.
A inteligência artificial, por exemplo, tem sido utilizada para oferecer recomendações personalizadas, mediar interações emocionais e monitorar a saúde física e mental.
As marcas que utilizam a tecnologia para entender melhor aspectos de saúde e bem-estar estão em vantagem, pois conseguem criar experiências mais completas e conectadas com as necessidades reais dos consumidores.
A Holistix, por exemplo, é reconhecida por unir ciência e conhecimento ancestral em seus produtos de bem-estar, promovendo a manutenção de uma vida saudável e responsabilizando-se pelo impacto positivo que suas práticas têm sobre as pessoas e o meio ambiente.
Com uma grande variedade de produtos, a marca oferece desde probióticos até produtos para saúde sexual.
O aspecto mais importante sobre a companhia é que o discurso propagado está muito mais ligado a uma ideia de uma manutenção de uma vida saudável — o que reforça que marcas que se responsabilizam pelas ideias que propagam têm uma chance muito maior de impactar a vida das pessoas, construir relações honestas e de mútuo benefício.
Responsabilidade e Impacto Positivo
Além de oferecer produtos e serviços de bem-estar, as marcas também têm a responsabilidade de cuidar das pessoas e promover ações de impacto positivo para criar novas estruturas de bem-estar. Isso inclui agir de maneira responsável sobre todos os aspectos, criar espaços de convivência, incentivar trocas em pessoa e promover um senso de comunidade através de experiências compartilhadas.
Segundo a pesquisa Flair Brasil 2024, 80% das pessoas concordam que as marcas podem ganhar dinheiro e apoiar boas causas ao mesmo tempo.
As marcas que conseguem criar um ambiente onde não só seus consumidores estejam protegidos, mas todos aqueles que entram em contato com elas, estão demonstrando um compromisso genuíno com o bem-estar.
Um exemplo incrível é o da Natura, empresa reconhecida internacionalmente por sua abordagem holística ao bem-estar, indo além de produtos de cosméticos e perfumaria para promover uma relação de harmonia da pessoa consumidora consigo mesma, com os outros e com a natureza. A marca promove debates corajosos e sem tabu sobre bem-estar, além de oferecer produtos seguros e sustentáveis que incentivam o cuidado com o mundo e com o indivíduo. Seus valores e compromisso estão refletidos no próprio slogan da marca, “bem estar bem”.
Além disso, na campanha “E Se”, a Natura propõe uma reflexão aos seus consumidores, em que sugere que o cuidado com o mundo começa com o cuidado individual, escolhendo produtos que lhes oferecem bem-estar ao mesmo tempo que são seguros e sustentáveis.
Transparência e Ética
A transparência, a ética e a responsabilidade socioambiental são fundamentais para estabelecer relações genuínas e duradouras com os consumidores. As marcas que promovem bem-estar de forma autêntica, responsável e engajada têm a oportunidade de criar impacto positivo e conquistar a confiança e lealdade dos consumidores, tornando-se líderes no mercado. Elas precisam ser transparentes com seus consumidores, criando novas formas de se comunicar e maneiras de produzir que tenham seu melhor interesse em mente.
A Simple Organic se destaca por sua abordagem sustentável e compromisso com o bem-estar. A marca oferece produtos sustentáveis com cadeia de carbono neutralizada e selos que garantem a ausência de ingredientes de origem animal, como o selo PETA Vegan Approved e o selo Eu Reciclo.
Se por um lado a captação de dados é o que facilita a compreensão das marcas sobre os usuários, por outro, há uma questão ética e pragmática sobre a utilização dos dados das pessoas — de quais elas estão dispostas ou não a dividir.
É importante ressaltar que o bem-estar passa também pelo sentimento de proteção/vulnerabilidade. Portanto, ao se atentarem a isso, as marcas sinalizam também que a preocupação com as pessoas ultrapassa aspectos físicos.
Por relações mais saudáveis
Ao agir de maneira transparente, ética e responsável, as marcas têm a oportunidade de criar impacto positivo e conquistar a confiança e lealdade dos consumidores, tornando-se líderes no mercado.
A busca por experiências de saúde e bem-estar no mundo real reflete a necessidade de conexões pessoais e trocas sociais, em contraponto ao uso excessivo das redes sociais que tem contribuído para uma epidemia de solidão. Marcas que promovem espaços de convivência, incentivo às trocas em pessoa e experiências sensoriais únicas estão se destacando, proporcionando um retorno às interações sociais e ao bem-estar emocional.
Em um mundo onde a preocupação com a saúde e o bem-estar está em ascensão, as marcas têm a oportunidade de criar impacto positivo e conquistar a confiança e lealdade dos consumidores, tornando-se líderes no mercado.
Ao adotar uma abordagem mais holística e autêntica, é possível desempenhar um papel crucial na promoção de uma vida saudável, oferecendo soluções que vão além do óbvio e promovendo um impacto positivo na vida das pessoas e na sociedade como um todo.
Pra pensar
- Sua marca cuida das pessoas e promove ações de impacto positivo para criar novas estruturas de bem-estar?
- Sua marca consegue criar experiências de descompressão — on e offline?
- Sua marca consegue promover debates corajosos e sem tabu sobre bem-estar?
- Sua marca vem oferecendo experiências originais (e não óbvias) que modificam a visão sobre bem-estar?
- A sua marca vem criando um senso de comunidade através de experiências compartilhadas?
- Sua marca se certifica dos benefícios de bem-estar que propõe?
- Sua marca vem utilizado a tecnologia para entender melhor aspectos de saúde e bem-estar?
- A sua marca tem usado os dados que ela coleta de maneira ética, que garantam o bem-estar das pessoas?
Essas e muitas outras discussões, insights e provocações estão no Report “Sentir que Marca” da No Clima. Ficou interessado em acessar o material completo? Vem ler aqui!
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