Tecnologia e bem-estar: a responsabilidade das marcas na era digital

No Clima
4 min readMar 13, 2024

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em Inovadora

Afinal, qual é o papel das marcas na promoção de bem-estar para suas comunidades?

Este artigo parte de insights do nosso report “Sentir que Marca”, um material 100% autoral da No Clima com análises e provocações sobre branding e bem-estar. Leia o report completo aqui.

A tecnologia tem desempenhado um papel fundamental na transformação da relação entre as marcas e as pessoas no que diz respeito ao bem-estar.

A rápida evolução tecnológica tem proporcionado mais opções e experiências para melhorar a vida das pessoas, abrangendo desde dispositivos que facilitam o acompanhamento da saúde até interfaces que ajudam a lidar com situações de stress.

Um exemplo disso é o chatbot da funerária holandesa Monuta, o ‘Ronald GiphA.I.rt’, que ajuda as pessoas no fim da vida a planejar os últimos arranjos até a sua morte. Em colaboração com o autor Ronald Giphart, o chat ajuda os usuários a definirem suas preferências pessoais, gerando um resumo poético com uma imagem de IA que refletem seus desejos. Essa é uma maneira da marca oferecer auxílio às pessoas, as guiando em um momento tão difícil.

Monuta e sua IA

Além disso, a tecnologia tem permitido que as marcas mapeiem mais facilmente as necessidades das pessoas, oferecendo experiências inovadoras e imersivas. Exemplos como o espelho inteligente BMind, que utiliza inteligência artificial para entender o estado emocional das pessoas e oferecer recomendações personalizadas (como meditação guiada, afirmações positivas e conselhos sobre alimentação, demonstram como a tecnologia está sendo usada para auxiliar as pessoas em momentos de grande sensibilidade emocional.

Espelho inteligente da BMart

Além disso, a Samsung desenvolveu dispositivos como a Samsung Health e o Ballie, que visam acompanhar e melhorar vários aspectos do bem-estar das pessoas, desde a saúde física até o ambiente doméstico, demonstrando um compromisso holístico com o bem-estar.

Samsung Ballie

Esses casos ilustram como as marcas estão utilizando a tecnologia de forma inovadora para oferecer experiências que promovem o bem-estar das pessoas, indo além do aspecto físico e abrangendo também a proteção da privacidade e a sensação de vulnerabilidade. Além disso, as marcas estão assumindo um papel proativo na educação e capacitação das pessoas para compreender e gerir melhor sua saúde, incluindo aspectos complexos como a saúde mental. Esses exemplos demonstram como as marcas estão liderando discussões sobre saúde e responsabilidade no novo paradigma de saúde, utilizando a tecnologia de forma ética e responsável para promover o bem-estar das pessoas.

Além de proporcionar experiências de bem-estar, as marcas também têm a responsabilidade ética de lidar com os dados das pessoas de maneira transparente e protegida. A captação de dados é essencial para compreender as necessidades dos usuários, mas as marcas devem garantir a privacidade e segurança dessas informações. Afinal, o bem-estar passa também pelo sentimento de proteção/vulnerabilidade.

Portanto, ao se atentarem a isso, as marcas sinalizam também que a preocupação com as pessoas ultrapassa aspectos físicos. Tanto a Samsung quanto a Apple têm demonstrado preocupação com a proteção dos dados dos usuários, mantendo-os contidos nos dispositivos e permitindo que as pessoas escolham quais dados desejam compartilhar.

Em um momento em que o bem-estar é colocado como questão central para branding e employer branding, as marcas têm como missão não só criar uma nova consciência e vivência prática sobre o que é bem-estar. Elas possuem um potencial sem precedentes de influenciar e moldar as percepções de saúde e bem-estar, assim como causar danos, uma vez que tem em suas mãos informações extremamente pessoais de seus usuários.

Neste contexto, as marcas têm a oportunidade não apenas de promover o bem-estar, mas também de liderar discussões sobre a responsabilidade e o impacto ético de suas práticas. Elas podem desempenhar um papel proativo na educação e capacitação das pessoas para compreender e gerir melhor sua saúde, incluindo aspectos complexos como a saúde mental. Portanto, as marcas estão sendo desafiadas a utilizar a tecnologia de forma ética e responsável, promovendo o bem-estar e liderando discussões sobre saúde e responsabilidade no novo paradigma de saúde.

Provocações

  • Como sua marca pode utilizar a tecnologia para entender melhor aspectos de saúde e bem-estar?
  • A sua marca vem usado a tecnologia para elevar as experiências de bem-estar?
  • A sua marca tem usado os dados que ela coleta de maneira ética, que garanta o bem-estar das pessoas?

Não deixa de compartilhar com a gente o que pensa sobre essas reflexões. A gente ama um bom papo!

Ficou com curiosidade de saber mais sobre a relação entre branding e bem-estar? Leia nosso report “Sentir que Marca” na íntegra aqui.

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Written by No Clima

Consultoria criativa de Branding. Acreditamos em criar marcas reais, à prova de futuro. Somos apaixonados por branding! #brandingpravida.

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